por Jorge Furtado
em 05 de maio de 2011
Quando comecei a escrever neste blog prometi não falar de política ou futebol, assuntos por demais inflamáveis. Descumpri rapidamente a primeira parte da promessa, falei de política bem mais do que devia, mas cumpri a segunda, não falei de futebol, até agora.
Estive nesta quarta-feita no programa Camarote, apresentado pela Katia Suman (18 horas, TVCOM, Porto Alegre) e sugeri aos alegres colorados que não subestimassem o Peñarol, um time de grande tradição. Nem preciso lembrar as derrotas que nos impusseram os times uruguaios. Não me ouviram. Não sei qual foi o clima do vestiário no intervalo do jogo do Inter, mas parece que o time voltou para o segundo tempo já pensando no que diriam aos gremistas no dia seguinte.
Quanto ao Grêmio, ou o que sobrou dele, ver um time com aquela zaga, o goleiro reserva, aqueles laterais e aquele ataque entre os 16 melhores times da América já foi uma benção. Melhor, só o título gaúcho, que certamente virá. Apostei com um amigo colorado que o Grêmio ia durar mais que o Inter na Libertadores. Apostei e ganhei, por duas horas.
Alguém deveria fazer uma edição com os chutes a gol do Adilson (um bom marcador e um jogador muito útil), e mostrar a ele. Quase todos passam no mesmo lugar, 3 metros e meio acima da trave. Um dia desses ele acertou uma no poste, deve ter levado um susto. Alô Adilson: ou tu aprende a chutar a gol ou faz como o Guiñazu: desiste e encosta a bola para alguém que saiba.
Alô Renato: obrigado pelo grande feito de trazer este grupo de jogadores até aqui, tenho total confiança na conquista do gauchão, etc, mas, para não perder tempo falando bem do nosso time, que tal experimentar qualquer um que não o Gilson na lateral esquerda? Vinícius? Fernando? Lins? Diogo Clementino? Borges? Que tal você mesmo? (Neste domingo eu não posso, tenho compromisso). Por favor, qualquer um que não o Gilson!