AOS OLHOS DE ERNESTO estreia em Montevidéu

Com protagonista uruguaio (Jorge Bolani) e cenas rodadas na rambla do rio da Prata, o longa-metragem AOS OLHOS DE ERNESTO, produção da Casa de Cinema de Porto Alegre com direção de Ana Luiza Azevedo, estreia esta semana em Montevidéu.

A partir de quinta-feira, 23 de março, o filme estará em cartaz na nova sede da Cinemateca Uruguaya (Bartolomé Mitre 1236), nos seguintes horários:

  • Lunes a Viernes (quinta e sexta) 19h30
  • Sábado y Domingo 20h15

No elenco, além do uruguaio Bolani, os gaúchos Gabriela Poester (Bia), Júlio Andrade (Ramiro), Áurea Baptista (Cristina), Marcos Contreras (Gustavo) e Mirna Spritzer (dona Vera), além do argentino Jorge d’Elia (Javier) e da igualmente uruguaia Gloria Demassi (Lucía).

O filme já esteve em dezenas de festivais mundo afora, e foi premiado em São Paulo, Punta del Este, Miami, Viña del Mar, San Diego, Monterrey e Chicago.

Abaixo, um resumo do que já foi dito e publicado sobre AOS OLHOS DE ERNESTO.


“Esse filme é como um bonito solo de violoncelo pontuado aqui e ali por leves toques de flautim. Passa-se em Porto Alegre, mas é como se mirasse o tempo todo a melancolia suave de Montevidéu. É obra de plena maturidade no manejo equilibrado das emoções e na coesão de todos os elementos.” (Carlos Alberto Mattos, Carta Maior)

“Aos Olhos de Ernesto enternece, envolve, provoca riso e choro (até na mesma cena, dependendo de como anda sua sensibilidade nesta pandemia), surpreende, encanta.” (Celso Sabadin, Planeta Tela)

“Aos Olhos de Ernesto trata a velhice sem concessão alguma, sem drama e sem clichê, apenas com a humanidade necessária.” (Cíntia Moscovich, Zero Hora)

“Há momentos verdadeiramente comoventes, como quando, no meio de um sarau de poesia urbana lotado de jovens, Ernesto abre seu íntimo em público para recitar um poema de Mario Benedetti.” (Bernardo Brum, Cineplayers)

“Ernesto, como Benedetti, é outro uruguaio a nos ensinar que é possível superar as deficiências físicas, a decadência do corpo, se pudermos ter a sensibilidade de fazer nossos lutos e, saber que o amor vale a pena em qualquer momento de nossa cronologia.” (Robson de Freitas Pereira, Sul 21)

“Outro mérito do filme de Ana Luiza Azevedo é sua direção de intérpretes, que faz com que as figuras dos personagens principais se transformem em seres humanos verdadeiros, graças também a Jorge Bolani e Gabriela Poester.” (Hélio Nascimento, Jornal do Comércio)

“Bolani e Poester, em sua disparidade etária, despertam o riso a partir de um divertido choque entre gerações. Da parte dele, é impensável assistir a um clássico como Ladrões de Bicicleta em uma tela de celular; enquanto para Bia é um absurdo que Ernesto se refira à amada como ‘estimada’ na troca de cartas. (Sarah Lira, Adoro Cinema)

“Jorge Bolani, empunhando a bandeira do protagonista, constrói momentos de puro carisma e talento incondicionais, nos fazendo adentrar o universo de Ernesto.” (Francisco Carboni, Cenas de Cinema)

“Bia é o sopro de vida que traz cor ao escuro apartamento de Ernesto. Um espaço fotografado por Firpo com tocante deslumbre em sua melancolia inicial. E como Poester se adapta bem na transição de importância da sua personagem ao enredo.” (Luiz Joaquim, Cinema Escrito)

“O que admiro, sinceramente, no cinema de Ana Luiza Azevedo é um certo tom menor. Mesmo quando vai para Montevidéo e filma a rambla, o mar, não é muito diferente da sua Porto Alegre. Cidades provincianas, um mundo nos trilhos.” (Luiz Carlos Merten, O Estado de São Paulo)

“Aos olhos de Ernesto desperta a impressão de que o cinema brasileiro finalmente consegue efetuar a imersão no estilo agridoce argentino-uruguaio que nos provoca tanta admiração e inveja.” (Bruno Carmelo, Papo de Cinema)

“Quem aprecia o cinema argentino-e-uruguaio (pelo menos aquele narrativo, com personagens bem-construidos, humor fino e ótimos atores), vai encantar-se com Aos Olhos de Ernesto, o nosso assumido similiar do ‘minimalismo melancólico’ uruguaio.” (Maria do Rosário Caetano, Revista de Cinema)

“É bonito ver todos ali entre as cidades sul-americanas, transitando pelo mapa na voz de Benedetti, no ritmo de Ruben Rada (‘parecido com o ritmo brasileiro, mas diferente’) e na interpretação de Caetano para a linda canção de Fito Páez.” (Roberta Marhias, Apostila de Cinema)

“A fotografia de Glauco Firpo navega de canoa numa marola de sensações leves, sem jamais exagerar no colorido, sem nunca perder - em sua precisão de relógio suíço - a medida do intimismo.” (Rodrigo Fonseca, O Estado de São Paulo)

“Estamos frente a um filme raro no cinema brasileiro. Seu roteiro é uma rocha impenetrável, a direção de atores perfeita, e a serenidade de sua narrativa reforça o drama e o humor nos momentos corretos.” (Júlio Ricardo da Rosa, Viagens imóveis)