Moacir Barbosa Nascimento, goleiro do Vasco e da Seleção Brasileira, nascido em Campinas dia 27 de março de 1921, faria 100 anos hoje. Barbosa faleceu em abril de 2000, em Praia Grande, aos 79 anos.
Em abril de 1988, o primeiro filme que levou a assinatura da recém criada Casa de Cinema de Porto Alegre, foi justamente BARBOSA, curta-metragem de 13 minutos, que ganhou prêmios nos festivais de Havana (melhor filme), Gramado, Brasília e São Luis, além de ter sido considerado um dos 10 melhores curtas brasileiros da década pela curadoria do Cineclube Estação Botafogo.
O filme está disponível para visualização online desde o início da pandemia, juntamente com outras 20 produções da Casa de Cinema, dentro do projeto FIQUE EM CASA. BARBOSA tem opção de legendas em português, inglês, francês e espanhol.
Assista aqui:
https://vimeo.com/238074665
Estrelado por Antônio Fagundes e com participação especial do próprio Moacir Barbosa, o curta BARBOSA tem direção e roteiro de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, a partir de um conto de Paulo Perdigão. A fotografia é de Sérgio Amon, montagem de Giba Asis Brasil e música de Geraldo Flach. A produção é de Nora Goulart e Gisele Hiltl.
Considerado um dos maiores goleiros de sua época, Barbosa começou sua carreira no Atlético Ypiranga, de São Paulo. Em 1945 transferiu-se para o Vasco da Gama, onde ficou até 1962, tendo conquistado 6 campeonatos cariocas, o torneio Rio-São Paulo de 1958 e vários outros títulos. Teve ainda breves passagens pelos clubes cariocas Bonsucesso e Campo Grande, e pelo Santa Cruz de Recife. Pela seleção brasileira, conquistou a Copa Roca de 1945, as Copas Rio Branco de 1947 e 1950 e a Copa América de 1949. Fez parte do grande escrete que foi vice-campeão mundial em 1950, e chegou a ser injustamente acusado pela derrota na final, diante do Uruguai, no Maracanã lotado. Mas o curta mostra quem foi o verdadeiro responsável.
Moacir Barbosa no curta de 1988: o silêncio e a culpa.