Segunda temporada de GRANDES CENAS estreia em 12 de julho no Canal Curta!

Série documental produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre traz a cada episódio a análise de uma grande cena de filmes brasileiros e latino-americanos

Na próxima quarta-feira, 12 de julho, estreia a segunda temporada da série Grandes Cenas, produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre - que em 2017 comemora 30 anos de sua fundação - para o Canal Curta!.

O projeto, que estreou em 2016, conta com 22 episódios de 15min dirigidos por Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno. A série documental traz a cada episódio, a análise de uma grande cena de filmes brasileiros e latino-americanos. Participam das entrevistas nomes como Fernanda Montenegro, Jorge Furtado, Murilo Salles, Pablo Stoll, Pablo Trapero, entre outros. A segunda temporada apresenta os episódios inéditos às quartas-feiras às 23h40.

Na estreia, a atriz Fernanda Montenegro esmiúça seu processo de composição da personagem Dora em Central do Brasil (1997), revivendo a experiência de filmar a intensa cena da romaria, em que Dora perde Josué em meio a centenas de fiéis.

O programa tem apresentação de Matheus Nachtergaele. Grandes Cenas tem produção executiva de Nora Goulart e foi selecionado pela Chamada Pública BRDE/FSA - PRODAV 02/2013. Os episódios da primeira temporada estão disponíveis on demand nos seguintes sites:

https://vimeo.com/ondemand/grandescena
http://webportal.nowonline.com.br/series-programa-de-tv/grandes-cenas/1000337330

Grandes Cenas - segunda temporada - episódios inéditos às quartas-feiras a partir de 12 de julho, às 23h40:

-- Central do Brasil

A atriz Fernanda Montenegro esmiúça seu processo de composição da personagem Dora em Central do Brasil (1997), revivendo a experiência de filmar a intensa cena da romaria, em que Dora perde Josué em meio a centenas de fiéis.

-- Todas as Mulheres do Mundo

O diretor e roteirista Jorge Furtado analisa a cena do poema em Todas as Mulheres do Mundo (1966); na ficção, uma declaração de amor de Paulo a Maria Alice; na realidade, uma sessão de terapia para Domingos de Oliveira e Leila Diniz.

-- Como Nascem os Anjos

O diretor Murilo Salles percorre em detalhes a cena dos seios em Como Nascem os Anjos (1996), indo dos personagens à câmera, do conflito da cena aos grandes temas do filme: a desigualdade social e a invasão cultural que a TV a cabo iniciou no Brasil.

-- São Paulo, Sociedade Anônima

O crítico Jean-Claude Bernardet destrincha a cena da ruptura entre Carlos e Luciana em São Paulo, Sociedade Anônima (1965), explorando-a plano a plano, destacando objetos, analisando gestos e evocando as motivações do seu amigo e diretor Luís Sérgio Person.

-- A Ostra e o Vento

O diretor Walter Lima Júnior dá uma aula de cinema ao falar sobre a cena do lençol em A Ostra e o Vento (1997), um exemplo de como a câmera pode transmitir um sentimento e até mesmo encarnar um personagem.

-- Whisky

O diretor uruguaio Pablo Stoll nos transporta para o universo decadente e agridoce de Whisky (2004), descrevendo a cena do karaokê e seus personagens tão estáticos, tão melancólicos, mas repletos de sentimentos latentes.

-- Alma Corsária

O crítico Inácio Araújo e a montadora Cristina Amaral traçam pontos de contato entre a obra de Carlos Reichembach e a cena do piano na pastelaria em Alma Corsária (1993), uma homenagem ao paradoxo: estranha e sublime, popular e erudita.

-- Macunaíma

O montador Eduardo Escorel debate a cena da feijoada antropofágica em Macunaíma (1969), adaptação que Joaquim Pedro de Andrade faz do romance de Mário de Andrade, levando o fantástico e a farsa para o cinema de forma tão original e tão brasileira.

-- Abutres

O diretor argentino Pablo Trapero discute as dificuldades de filmagem e as questões estéticas que envolveram a cena do atropelamento forjado em Abutres (2010), um elaborado e impressionante plano sequência que produz uma reviravolta na trama.

-- Eu Te Amo

O diretor de fotografia Murilo Salles e o crítico Marcus Mello problematizam a cena da despedida de Bárbara em Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor, uma antecipação quase profética do virtual tomando conta das relações afetivas.

Casa de Cinema de Porto Alegre

A Casa de Cinema de Porto Alegre ganhou em 2015 o Emmy Internacional de Melhor Comédia pela série Doce de Mãe. A produtora foi criada em 1987 por um grupo de cineastas do sul do Brasil. Em 30 anos, a Casa já produziu mais de uma centena de filmes, vídeos, programas de TV e séries. Nossos parceiros e clientes incluem empresas como TV Globo, Globosat, RBS TV, Canal Futura, Canal Brasil, Canal Curta!, a britânica Channel 4, a alemã ZDF, HBO Latin America, as fundações norte-americanas Rockefeller e Macarthur, as distribuidoras Columbia, Elo Company, Imagem Filmes, Espaço Filmes, Fox e a produtora argentina 100 Bares. A estratégia da Casa de Cinema de Porto Alegre é produzir conteúdo exclusivo com relevância social, com foco no desenvolvimento artístico e cultural.