Projeto é uma coprodução da Casa de Cinema de Porto Alegre e o canal Sportv
Estreia nesta segunda-feira, 19 de dezembro, a série A Olimpíada Passou por Aqui, uma coprodução da Casa de Cinema de Porto Alegre e SporTV. Esta é a segunda vez que o canal e a produtora desenvolvem um projeto: em 2014, foi a vez da série A Copa passou por aqui, de 11 episódios assinados por realizadores de oito estados.
A Olimpíada Passou por Aqui é uma série composta por cinco documentários, dirigidos por sete cineastas cariocas ou residentes no Rio de Janeiro, que revelam diferentes olhares sobre os Jogos Olímpicos de 2016: Cavi Borges (Refugiados), Christiana Alcazar e Roberto Berliner (Enquanto Isso), Isabel Joffily e José Joffily (Vidigal Olimpo), Maria Augusta Ramos (Alvo) e Rafael Figueiredo (Como ser Herói).
São registros únicos da passagem das Olimpíadas no Brasil, cujas abordagens inusitadas e sensíveis buscam ir além da cobertura jornalística focada no imediatismo do factual. Aqui, a ideia é priorizar a diversidade de cenários, assuntos, sotaques e público documentados. Cada filme traz características estéticas e visuais próprias e o conjunto deles compõe um mosaico onde a diversidade cultural das Olimpíadas, da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, estarão representadas.
Os episódios de 18 minutos contam histórias sobre refugiados e uma pequena África em pleno subúrbio carioca; a mudança na paisagem da cidade e como os Jogos Olímpicos transformaram para o bem e para o mal a vida das pessoas; a cultura do boxe no Vidigal; a relação das crianças de uma escola na Zona Oeste com o evento e um ensaio fílmico que realiza um contraponto entre as Olimpíadas Rio 2016 e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que ocorreu durante o período do evento. Por meio de uma montagem precisa, narra as dinâmicas do processo no Congresso brasileiro em paralelo com imagens de partidas, jogos e provas, atletas e juízes.
Com direção geral de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado e produção de Nora Goulart, o programa será exibido diariamente às 23h30 até sexta, 23 de dezembro.
A Olimpíada Passou por Aqui:
COMO SER HERÓI - 19 de dezembro, 23h30 (reprise 20 de dezembro 18h30)
Direção: Rafael Figueiredo
Em uma escola de Curicica, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma turma do 4º ano desenvolve uma série de atividades ligadas às Olimpíadas. “Como ser herói” revela como a expectativa com a proximidade dos jogos olímpicos interfere na rotina escolar dos alunos e desperta as crianças para questões como trabalho em equipe, competitividade, solidariedade e conhecimento sobre a cultura de outros países.
VIDIGAL OLIMPO - 20 de dezembro, 23h30 (reprise 21 de dezembro, 21h)
Direção: Isabel Joffily e José Joffily
Michel Borges, Patrick Lourenço e Luiz Fernando da Silva têm coisas em comum: nasceram e treinaram boxe no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Os três lutam profissionalmente. Os dois primeiros competiram nas últimas Olimpíadas e o terceiro tem grandes chances de representar o Brasil em Tóquio, no Jogos Olímpicos de 2020. “Vidigal Olimpo” registra esse encontro.
REFUGIADOS - 21 de dezembro, 23h30 (reprise 22 de dezembro, 19h30)
Direção: Cavi Borges
História do judoca refugiado Popole Misenga que fez parte da primeira equipe de refugiados nos Jogos Olímpicos Modernos.
ALVO - 22 de dezembro, 23h30 (reprise 23 de dezembro, 19h30)
Direção: Maria Augusta Ramos
Alvo é um ensaio fílmico que realiza um contraponto entre as Olimpíadas Rio 2016 e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Por meio de uma montagem precisa, narra as dinâmicas do processo no Congresso brasileiro - discursos dos senadores, falas de defesa e acusação - em paralelo com imagens de partidas, jogos e provas, atletas e juízes. Alvo reflete também sobre a polarização que tomou conta não só das arquibancadas e torcidas durante os jogos do Rio de Janeiro, como também do Congresso e da população durante a votação do impeachment.
ENQUANTO ISSO - 23 de dezembro, 23h30 (reprise 24 de dezembro, 19h30)
Direção: Christiana Alcazar e Roberto Berliner
“Enquanto isso” mostra como a passagem da olimpíada afetou a vida do carioca comum em várias partes da cidade, como o último dia de funcionamento de um tradicional botequim, que não conseguiu sobreviver a uma “obra olímpica” que destruiu toda a rua e até hoje não foi concluída, afastando clientes e levando o bar à ruína.