Fósseis raros. Fósseis que contam histórias. Fósseis que desvendam o passado. Estes são os objetos de desejo de qualquer paleontólogo. “René”, a personagem vivida por Rosanne Mulholland em MENOS QUE NADA , não é exceção. Na trama, ela encarna uma paleontóloga carioca - jovem, mas já bem experiente - que está em Porto Alegre para dar um curso sobre a evolução humana numa universidade. A aula transcorre sem imprevistos, mas, quando René está participando de uma escavação dos estudantes num sambaqui em Arroio do Sal, um arqueólogo gaúcho mostra para ela um fóssil encontrado há pouco no sul do Estado. Ao examinar esse fóssil, René imediatamente fica fascinada, pede para visitar o local da descoberta, e, a partir daí, sua vida vai sofrer uma grande transformação.
Poucas atrizes brasileiras tiveram uma estréia no cinema tão espetacular como a brasiliense Rosanne Mulholland no filme “A concepção”, de José Eduardo Belmonte. Com 25 anos e alguma experiência na área de publicidade, Rosanne encarou uma personagem dificílima e teve que mostrar maturidade em cenas bem complicadas. Mas o resultado foi tão bom que ela não parou mais de filmar e trabalhar em televisão. Recentemente fez o papel principal em “Falsa loira” (de Carlos Reichembach) e está no elenco de “Nosso lar” (de Wagner de Assis). O que mais impressiona em Rosanne é a combinação de um rosto “à la Hitchcock “ (seus traços lembram os de Tippi Hedren) com uma personalidade forte, muito distante da loiras geladas do mestre do suspense. Em novembro, como que para mostrar seu ecletismo, ela estréia no Rio de Janeiro uma peça em que vive um travesti. Para fazer MENOS QUE NADA, Rosanne, que é formada em psicologia, está lendo algumas revistas acadêmicas de arqueologia e paleontologia. E ensaiando muito, é claro. ¨