Sophie Charlotte fala sobre personagem de VIRGINIA E ADELAIDE

SOPHIE CHARLOTTE REFLETE SOBRE SUA PERSONAGEM EM ‘VIRGÍNIA E ADELAIDE’
André Silva
Diário Carioca, 19/07/2024 13:05

/ Filme estreia na 52ª edição do Festival de Gramado

A atriz Sophie Charlotte está prestes a estrear no 52º Festival de Cinema de Gramado o longa-metragem “Virgínia e Adelaide”, dirigido por Jorge Furtado e Yasmin Thayná, e gravado em Porto Alegre. A trama, baseada em um roteiro assinado por Furtado, retrata a história de Virgínia Leone Bicudo e Adelheid (Adelaide) Koch, interpretadas por Gabriela Correa e Sophie Charlotte, respectivamente.

Em entrevista ao Diário Carioca, Sophie Charlotte falou sobre a estreia do filme e seu papel como Adelaide.

O filme “Virgínia e Adelaide” explora a vida de Adelaide, que fugiu da perseguição nazista na Alemanha e encontrou refúgio no Brasil. Após chegar ao país, Adelaide inicia um processo de psicanálise com Virgínia, o que a leva a se tornar psicanalista.

“A Adelaide, minha personagem, vem se refugiar no Brasil, fugindo do Nazismo na Alemanha e aqui, depois de um período de um ano e pouco, ela conhece Virgínia, onde começa a fazer psicanálise com ela como paciente e se forma psicanalista. E o diálogo dessas duas mulheres vai revelando questões que ecoam até hoje e precisam de luz. É incrível a história dessas duas mulheres”, explicou Charlotte.

A atriz também mencionou a importância da filmagem em Porto Alegre, ressaltando o significado especial de apresentar o filme no festival. “O filme foi feito todo em Porto Alegre, então tem um sabor especial em lançar esse filme no Festival”, afirmou.

Festival de Gramado

A 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado apresentará o maior número de longas-metragens brasileiros dirigidos por mulheres já exibidos. O evento ocorrerá de 10 a 16 de agosto no Palácio dos Festivais, no Rio Grande do Sul, e foi anunciado em uma cerimônia exclusiva no Rio de Janeiro na quinta-feira (18).

A mostra competitiva contará com sete produções inéditas no Brasil, das quais quatro são dirigidas por mulheres, com curadoria do crítico Marcos Santuario e do ator Caio Blat. Além disso, a programação inclui cinco longas-metragens gaúchos e 16 curtas-metragens gaúchos, além de longas documentais e curtas brasileiros.