por Jorge Furtado
em 10 de novembro de 2009
Em 1938 o arquiteto brasileiro Lucio Costa venceu o concurso de projetos para o pavilhão de Feira Mundial de New York. Venceu, mas não aceitou o resultado, sugeriu que o escolhido fosse o projeto do segundo colocado, do jovem Oscar Niemeyer, que julgava ser melhor que o seu. Acabaram, para a sorte de todos, trabalhando juntos. Com a colaboração do americano Paul L. Wiener, fizeram um dos grandes projetos arquitetônicos da Feira.
A histórica primeira parceria entre professor e aluno, o pavilhão brasileiro da Feira Mundial de 1939, pode ser visto neste filme amador “in beautiful Kodachrome”, parte dos arquivos Prelinger. O pavilhão brasileiro está em 00:01:04.
http://www.archive.org/details/Medicusc1939_11
Prelinger Archives
Producer: Medicus (P.)
Sponsor: N/A
Audio/Visual: Si, C
Keywords: World’s Fairs: New York, 1939-40; Amateur films
Creative Commons license: Public Domain
COMENTÁRIOS
Enviado por Teo Meditsch em 19 de novembro de 2009.
Oi Jorge: Gostei da dica. Este não é o primeiro trabalho dos dois, o projeto do Ministério da Educação no Rio é de 1936, anterior ao do pavilhão. No caso do Ministério, Lúcio Costa passou a perna no vencedor do concurso para o projeto (o arq. italiano Piacentini) e convenceu o ministro Capanema a deixar que ele e sua equipe - Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira, e Niemeyer - fizessem o projeto, assessorados pelo Corbusier. Pra sorte da arquitetura brasileira! Isto prova o quê? Que uma falcatrua pode trazer benefícios à cultura do país? Neste caso, sim. Abraço Teo
Enviado por Joel Bueno em 16 de novembro de 2009.
Fora de pauta. Não sei se você sabe, mas seu filme “Ilha das Flores” está no Youtube. O filme é sensacional. O comentário de quem postou, nem tanto. É este: “Atualíssimo! A quadrilha capitaneada por Lula da Silva relega à plebe o lixo que lhe sobra enquanto amplia o lucro dos bancos em meio aos maiores e incessantes escândalos de corrupção e malversação de direinheiro público como nuncaantesnestepaísz!”