Temporal

(35 mm, 11 min, cor, 1984)

(janela 1.33, som óptico mono)

Foto por Christian Lesage: Biratã Vieira

Numa mesma casa, na mesma noite, reúnem-se dois grupos. Um, formado por senhores muito sérios, integrantes de uma ordem religioso-monarquista. O outro, um bando de malucos em fantasias de animais, numa festa com sexo e rock’n’roll. Quando começa o temporal e a luz apaga, tudo pode acontecer.

Créditos

Direção: Jorge Furtado e José Pedro Goulart

Roteiro: Jorge Furtado, José Pedro Goulart, Ana Luiza Azevedo e Marcelo Lopes
Direção de Fotografia: Christian Lesage
Direção de Arte: Lordsir Peninha, Jailton Moreira e Teresa Poester
Direção de Produção: Rosana Orlandi e José Salimen Júnior
Montagem: Giba Assis Brasil
Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo

Uma Produção da Casa de Cinema PoA

Elenco Principal:
Biratã Vieira (Francisco Arcanjo)
Izabel Ibias (Sra. Arcanjo)
Xala Felippi (Teresa)
Márcia Erig (Rita)

Prêmios
  • 12º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1984:
    Melhor Direção de Curta-metragem Gaúcho.
  • 2º Rio Cine Festival, 1984:
    Melhor Curta, Melhor Direção de Curta e Melhor Fotografia de Curta.
Crítica

“Estimulante mesmo é o filme de estréia de Jorge Furtado e José Pedro Goulart, TEMPORAL, baseado numa crônica de Luis Fernando Verissimo. Os textos um tanto quanto ‘infilmáveis’ de Verissimo rendem aqui um curta-metragem dinâmico e estimulante, onde o ar de deboche, o sarcasmo e o cinismo do autor encontram um perfeito veículo de expressão através das imagens de Christian Lesage, montadas com esmero por Giba Assis Brasil.”

(Tuio Becker, FOLHA DA TARDE, Porto Alegre, 14-15/04/84)

“Aplaudidíssimo pelo público, TEMPORAL tem seus vôos mais criativos, em que pese a qualidade geral da proposta, nos dois minutos e meio de animação criados por Geraldo Leonetti e José Maia, ambos da Otto Desenhos Animados.”

(Maria Lúcia Froes, ZERO HORA, Porto Alegre, 17/04/84)

“Furtado e Goulart realizaram o prodígio de filmar uma história curta de Luis Fernando Verissimo dentro do espírito do autor. Numa sacada final, eles apelam para um trabalho de animação de Otto Guerra que dá o exato fechamento para uma história absurda que envolve choque de gerações e uma espécie de histeria coletiva do gênero humano em meio à fúria da natureza.”

(Tuio Becker, FILME CULTURA nº 44, agosto de 1984, p. 105)

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