Vai dar nada

(HD, 102 min, cor, 2022)

(janela 1.77, som digital Dolby)

Foto de Fábio Rebelo: Cauê Campos

Kelson é um jovem trabalhador que usa sua moto para escapar da polícia e conquistar sua amada Neide. Ele compra uma moto nova do vigarista Fernando, sem saber que ela pertenceu a um perigoso traficante, que saiu da prisão e agora a quer de volta.

Créditos

Direção Geral: Jorge Furtado
Direção: Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo
Roteiro: Guel Arraes e Jorge Furtado
Produção Executiva: Nora Goulart e Nicky Klöpsch
Produção Executiva (VIS): Federico Cuervo, Maria Angela de Jesus e Tereza Gonzalez
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth e Dayane Paz
Direção Musical: Maurício Nader
Direção de Produção: Glauco Urbim
Montagem: Giba Assis Brasil, edt. e Jonatas Rubert, edt.

Uma Produção da Casa de Cinema PoA
para VIS / Paramount+

Elenco Principal:
Cauê Campos (Kelson)
Katiuscia Canoro (Suzi)
Rafael Infante (Fernando)
Kizi Vaz (Márcia)
Jéssica Barbosa (Rebeca)
Fernanda Teixeira (Neide)

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Crítica

“A produção original da Paramount é um acerto ao entregar algo que é engraçado sem necessariamente ser escrachado ou apelativo. O longa usa comédia física, piadas e até jogos de câmera para fazer o público rir e tem em um roteiro inteligente e bem estruturado, de forma a trazer leveza para um contexto que dificilmente é tratado no cinema brasileiro sem um excesso de punitivismo. O crime é motivo de risada, sem abrir mão de criticar a forma como o sistema opera. Afinal, não é necessário que todo problema do Brasil seja resolvido na bala - às vezes, um bom discurso já é meio caminho andado.”
(Pedro Ibarra, Correio Braziliense, 17/05/2022)

“À primeira vista, o filme parece ser mais uma comédia escrachada brasileira que brinca com o ‘jeitinho brasileiro’ e a vida marginal, mas o roteiro consegue tratar de pessoas que vivem nas margens (da sociedade e da lei) sem cair em estereótipos negativos. VAI DAR NADA nos diverte, gera boas gargalhadas em quem está assistindo.
(Hector Sousa, Tribernna, 17/05/2022)

“É uma história que pende para a comédia pastelão, conversando com a linguagem mais pop das comédias atuais do cinema nacional, porém VAI DAR NADA tem um refinamento interessante em seu roteiro, que vem do olhar sábio de Furtado e Arraes. Os dois conseguem amarrar a história de humor e ação com uma narrativa interessante sobre essa ética que permeia quem comete delitos no Brasil, desde o roubo de motos até o uso da ‘gatonet’, tudo passa por essa ótica que extenua os limites entre o certo e o errado.”
(Renan Guerra, Scream & Yell, 18/05/2022)

“De maneira leve, dinâmica e com muito humor - não é a toa que Rafael Infante e Katiuscia Canoro estão no elenco - VAI DAR NADA mostra como funciona o sistema do nosso país para quem sabe lidar com ele. E segundo Furtado, ‘é o melhor filme sobre DPVAT’ já produzido em solo brasileiro.”
(Thamyris Couto, CineBuzz, 12/05/2022)

“Os pontos fortes do longa acontecem justamente quando os dois [Rafael Infante e Katiuscia Canoro] estão em cena, como em uma competição: quem trará mais humor para o espectador? Se a intenção foi, de fato, trazer os atores em cena, sem compromisso assumido com o personagem, Jorge Furtado conseguiu ser assertivo.”
(Gabriel Meira, Ultraverso, 18/05/2022)

“O roteiro (…) é ágil e cria diversos diálogos ácidos que ridicularizam certos aspectos sócio-políticos como DPVAT, a polícia e outras questões políticas bastante atuais. (…) As situações apresentadas no texto, quase tornam o sistema um dos vilão da trama. Mesmo que diversos personagens na trama façam coisas erradas para sobreviver, a trama não romantiza as ações dos personagens, mas também não as condena.”
(Hiccaro Rodrigues, Estação Nerd, 16/05/2022)

“A mescla de sotaques - Cauê Campos é carioca, Jéssica Barbosa é baiana e Nicolas Vargas é gaúcho, por exemplo -, o elenco majoritariamente negro e indiscutivelmente talentoso, e a expressão na medida certa do famoso jeitinho brasileiro, fazem de VAI DAR NADA uma realização que abraça a diversidade do Brasil. Vale toda nossa audiência.”
(Suelyton Viana, Jornalismo Júnior, 19/05/2022)

“A Porto Alegre que não se assume Porto Alegre soma-se a uma estética edulcorada, um elenco inchado, à valorização do texto e da palavra em detrimento do desenvolvimento e da coerência dos personagens e à abordagem superficial da contravenção como estratégia de sobrevivência. Juntos, esses elementos fazem de VAI DAR NADA um filme artificial, inodoro, excessivo, genérico e inofensivo.”
(Ticiano Osório, Zero Hora, 05/07/2022)

“Há esperança, entretenimento, crítica social, diversidade e humor em doses certas em VAI DAR NADA. Não somente isso. A trilha musical, por exemplo, é marcante. Guel e Jorge imprimem seu estilo ao filme. Talvez não tão inovador como em Armação Ilimitada ou metalinguístico como em Saneamento Básico. Mas que se tornou uma boa opção de entretenimento.”
(Rogério Victorino, Cricríticos, 18/05/2022)

“Divertido e muito bem executado, VAI DAR NADA é uma entrada certeira da Paramount+ no mercado de longas nacionais, investindo em representativade e ótimas críticas sociais.”
(Taranis, Thunderwave, 12/05/2022)