Vicious

(35 mm, 15 min, p&b, 1988)

(janela 1.33, som óptico mono)

Foto por Ivo Czamanski: Márcia do Canto

Sid e Nancy: amor impossível entre seres inviáveis. A angústia explode em delírios de sangue. Estraçalhados pelas contradições, a busca desesperada é o único caminho. Mas todo crime traz seu castigo. A síntese entre agonia e êxtase costuma ser fatal.

Créditos

Direção: Rogério Brasil Ferrari

Produção Executiva: Adriana Nascimento Borba
Roteiro: Rogério Brasil Ferrari
Direção de Fotografia: Ivo Czamanski
Direção de Arte: Adriana Nascimento Borba
Música: Flávio Santos
Direção de Produção: Adriana Nascimento Borba
Montagem: Giba Assis Brasil

Uma Produção de RS MULTIMEDIA

Elenco Principal:
Júlio Reny (Sid)
Márcia do Canto (Nancy)
Carlos Cunha (policial)

Prêmios
  • 16º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, 1988:
    Melhor Montagem de curta gaúcho.
  • 11ª Jornada de Cinema e Vídeo do Maranhão, 1988:
    Melhor Atriz (Márcia do Canto).
Crítica

“O punk em seu auge e a vida de seu personagem mais famoso, o baixista Sid Vicious, companheiro de Johnny Rotten no Sex Pistols, continua rendendo histórias. (…) Quem conhece a história sabe que é uma legítima tragédia dos tempos modernos, pois ambos [Syd e sua namorada Nancy] morreram com uma overdose de heroína.”
(Zero Hora, 27/04/1988)

“VICIOUS é, sem dúvida, pretensioso na sua proposta. Contudo, com boa fotografia em preto e branco, cortes precisos e uma concepção moderna de cinema através da qual o diretor revela-se um bom aluno do que há de melhor na cinematografia internacional, o filme consegue sair-se realmente bem.”
(Nelson Ascher, Folha de São Paulo, 24/06/1988)

“Ótimo curta: o gaúcho VICIOUS, uma recriação punk e com muito sotaque regional da situação extrema que teria levado Sid Vicious a tornar-se responsável pela morte de sua companheira Nancy Spungren, de Rogério Ferrari - um filme que dividiu radicalmente as opiniões, com muita gente vaiando no final, atestado de sua força.”
(Jornal da Tarde, São Paulo, 24/06/1988)

“Inovador pela sua temática, embora premiado somente pela ótima montagem de Giba Assis Brasil, no meu entender teve também como destaque, dentre outros aspectos, a excelente fotografia de Ivo Czamanski, que captou muito bem aquele clima denso em que viviam Sid e Nancy (…) e a bonita nudez da atriz Márcia do Canto, em tomadas externas na praia de Torres.”
(Luiz Carlos Carrion, Cinemin Nº 45, julho de 1988)

“Uma espécie de versão punk de Romeu e Julieta, (…) a tônica do filme é o momento limitado de uma relação louca entre duas pessoas no ápice de um profundo vazio existencial. (…) Tudo em VICIOUS respinga sangue e prazer na tela, em uma concepção moderna, que engloba cortes precisos e uma bela fotografia em preto e branco. Pra completar, Adriana Borba arrasa na produção e Flávio Santos (da banda De Falla) dá um show de direção musical. Nota 11!”
(Cássia Maria, revista Exclusiva, Salvador, Nº 1, setembro de 1988)