DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA é atração do Dia dos Avós em Recife

HOSPITAL EDUARDO CAMPOS DA PESSOA IDOSA REALIZA SESSÃO DE CINEMA PARA PACIENTES
Diario de Pernambuco, 26/07/2023 17:14

O Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no Recife, promoveu na manhã desta quarta-feira (26), data em que se celebra o Dia dos Avós, uma programação especial para os pacientes e acompanhantes que estão passando pelo processo de internação hospitalar. O momento contou com exercícios funcionais e sessão de cinema.

A primeira etapa aconteceu no Espaço Circuito Ativo, um local criado para realização de atividades ao ar livre que auxilia na recuperação e diminuição da ansiedade causada pelo tempo prolongado da hospitalização. “Iniciamos por lá, realizando estímulos motores, com alongamentos, caminhadas e, também, promovendo trocas de experiências e socialização com base na data comemorativa do Dia dos Avós”, resume a terapeuta ocupacional Brígida Pelinca.

Logo depois, foi o momento dos pacientes e acompanhantes ganharem o tapete vermelho rumo ao Cine HEC, que exibiu o curta-metragem “Dona Cristina Perdeu a Memória”, da diretora Ana Luiza Azevedo. O filme conta a história da amizade entre Antônio, de 8 anos, e sua vizinha de 80 anos, que acredita que o garoto pode ajudá-la a recuperar sua memória.

“A atividade foi pensada para que pacientes e acompanhantes pudessem ter uma experiência significativa e representativa na data de hoje. Conseguimos realizar uma imersão temática de sala de cinema, com direito à pipoca, ingresso e tapete vermelho. Antes de iniciarmos as atividades, nossa equipe realizou uma avaliação criteriosa dos pacientes, respeitando limites de funcionalidade e restrições dietéticas. Tudo foi adaptado de acordo com a rotina hospitalar deles”, explica a coordenadora de Saúde Funcional, Cecília Prado.

SALA DE ESPERA - No Ambulatório da unidade, o Dia dos Avós também foi celebrado com os pacientes que aguardavam as consultas. A equipe multidisciplinar promoveu uma dinâmica em referência ao filme “Up: Altas Aventuras”. “Utilizamos o filme como exemplo porque ele traz uma relação intergeracional afetiva entre avô e neto, mostrando que não é necessário existir apenas os laços sanguíneos”, comenta a assistente social Paula Vasconcelos.