O longa-metragem SAL DE PRATA, de Carlos Gerbase, chega hoje aos cinemas de todo o país, com mais de 30 cópias. As pré-estréias aconteceram dia 12 em São Paulo e dia 23 em Porto Alegre. O filme levou o prêmio de Melhor Montagem, no 33º Festival de Gramado.
SAL DE PRATA é um filme que fala de cinema, no sentido de apresentar, por meio da história, o fazer cinematográfico: Veronese é um cineasta mal-sucedido que tem uma loja de material fotográfico; ele é namorado de Cátia, economista que ganha a vida no mercado financeiro. Ela não se interessa por cinema, porém uma inesperada reviravolta nos fatos lança Cátia à exploração do universo em que trabalhava Veronese. Por trás do enredo humano, o filme aborda passagem do formato película para o digital.
O elenco é conhecido do grande público: Maria Fernanda Cândido, Camila Pitanga, Bruno Garcia e Marcos Breda interpretam os principais papéis. Como os personagens são gaúchos (a história se passa no Rio Grande do Sul), os atores foram treinados para que não houvesse problemas de sotaque. Para isso, Gerbase entregou-lhes CDs com os diálogos gravados por atores gaúchos.
As filmagens de Sal de Prata foram realizadas em apenas dois meses, no período de julho a setembro de 2004. Inicialmente intitulado “Roteiros Encontrados Num Computador”, o roteiro passou por várias alterações até chegar à versão final. As imagens foram captadas em 35mm e em DV (Digital Vídeo).
Este é o quarto longa-metragem de Carlos Gerbase, que já lançou INVERNO (1983), VERDES ANOS (1984) e TOLERÂNCIA (2000) , que recebeu censura 18 anos à época -, e o quinto da Casa de Cinema de Porto Alegre - depois de Tolerância (2000); HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES (2002); O HOMEM QUE COPIAVA (2003) e MEU TIO MATOU UM CARA (2004), os três últimos de Jorge Furtado.