Música de SAL DE PRATA será gravada na Igreja das Dores

Orquestra de Câmara da UlbraNos dias 7 e 8 de abril realiza-se na Igreja das Dores, centro de Porto Alegre, a gravação da trilha sonora de Sal de Prata, longa-metragem dirigido por Carlos Gerbase, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. O diretor musical do filme, maestro Tiago Flores, vai reger a Orquestra de Câmara da Ulbra, formada por vinte músicos, com as participações especiais do carioca Fabio Presgrave (violoncelo solo) e do uruguaio Carlito Magallanes (bandoneón).

A trilha de Sal de Prata, pesquisada e escolhida por Carlos Gerbase e Tiago Flores, tem como base peças eruditas para cordas do período romântico (século 19), com destaque para obras de Schubert, Tchaikovsky, Dvorak, Mendelssohn, Nielsen e Grieg. As exceções ficam por conta de duas obras do período barroco, compostas por Bach e Vivaldi. A gravação da trilha será registrada, ao vivo, por três câmaras, e deverá fazer parte dos “extras” do DVD do filme.

Sal de Prata tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Camila Pitanga, Bruno Garcia e Marcos Breda. A distribuição nacional do filme, que tem lançamento previsto para setembro deste ano, é da Columbia Pictures.

As filmagens de Sal de Prata foram realizadas em seis semanas, entre os dias 29 de julho e 08 de setembro, em Porto Alegre. O roteiro do filme - inicialmente chamado de Roteiros Encontrados Num Computador - foi selecionado para participar de oficina do Sundance Institute, que aconteceu em Nogueira (Rio de Janeiro), em 2002. Entre 2000 e 2004, o roteiro passou por quatorze tratamentos até chegar na sua versão final.

Sal de Prata é o quarto longa-metragem de Carlos Gerbase, que realizou Inverno (1983), Verdes anos (1984) e Tolerância (2000), e o quinto da Casa de Cinema de Porto Alegre: Tolerância (2000, Carlos Gerbase), Houve uma vez dois verões (2002), O homem que copiava (2003) e Meu tio matou um cara (2004), os três últimos de Jorge Furtado.

A produção foi viabilizada através de prêmios em concursos federais de projetos cinematográficos - da ANCINE e do BNDES, ambos em 2003 - e do apoio das empresas Brasil Telecom, Dana Albarus, Santander, Banespa, Banrisul, Banrisul Corretora e Grupo Habitasul. O orçamento total do filme é de R$ 4 milhões.